Natalia Paiva

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Eh sexy lady, op, op, op, op Oppa Gangnam Style... Tenho certeza que você já ouviu esse refrão chiclete pelo menos uma vez. O hit de 2012 Gangnam Style do rapper sul coreano Psy, que hoje conta com quase 3 bilhões de visualizações no Youtube, foi a porta de entrada do K-pop para o  mundo. Mas você sabe o que é o K-pop?

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O K-pop ou Korean Pop (Pop coreano) é um gênero musical nascido na Coreia do Sul nos anos 90. Tendo influências do pop norte-americano, R&B, Blues, Rock, Hip Hop e eletrônica, as músicas em sua maioria têm trechos em inglês, coreografias extremamente sincronizadas, vídeo clipes, além de apostar em diversos conceitos que vão desde o sexy até o mais “fofinho”.

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O INÍCIO

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O primeiro grupo de K-pop foi o Seo Taiji and Boys, formado por três integrantes e que estreiou em 1992, apostavam em um conceito até então pouco conhecido pelos sul coreanos, que na época ouviam músicas mais tradicionais como o Trot (música coreana misturada com músicas religiosas norte americanas) e as Baladas (músicas em tom mais lento e poético).

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O trio misturava o pop com o hip hop, usavam roupas extravagantes e tinham músicas com refrões contagiantes.

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Vendo o sucesso do Seo Taiji and Boys e a oportunidade de mercado, alguns empresários decidiram investir no ramo, surgindo as primeiras empresas de entretenimento pop, como SM Entertainment, YG Entertainment, JYP Entertainment e DSP Media. Como consequência outros grupos foram sendo criados e assim nascendo uma nova indústria musical.

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Ainda nos anos 90, diversos boygroups e girlgroups debutaram, mas foi nos anos 2000 que o gênero ficou conhecido internacionalmente. Para Gabriel Pasini, 26, organizador de eventos da cultura sul coreana, um dos principais motivos para o interesse de estrangeiros na música foi a similaridade com bandas ocidentais: “atende uma geração de uma forma muito similar ao que as boybands e girlbands ocidentais (Backstreet Boys, N’Sync, New Kids on the Block, Westlife, Destiny’s Child, Spice Girls, TLC etc.) atendiam à geração dos anos 90”.

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Segundo Maria Izabel Cavalcante, 22, ela sempre gostou muito de música e dança, mas não encontrava os dois juntos nas músicas ocidentais “Conheci o K-pop entre 2011 e 2012, em uma matéria da Capricho. Me apaixonei na hora porque eu sempre gostei muito de pop e de dança, e não tinha muito dos dois juntos em músicas americanas, então acabei me viciando logo”.

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K-POP MODERNO

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No início dos anos 2000, grupos como Super Junior, 2NE1, BigBang e Girls Generation iniciaram suas carreiras e logo se tornaram ícones.

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Com o grande sucesso que os grupos estavam fazendo, o público ansiava por mais, assim, o que antes era dois, três grupos por ano, acabou se tornando dez, 15. Como se pode imaginar a competição entre esses grupos é muito grande, para conseguir um maior destaque é necessário chamar atenção, seja pela coreografia, conceito visual, temática ou letra.

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Muitos apostam na sensualidade ou nas artes marciais nas coreografias, caso do boygroup GOT7 da JYP. Já na sua primeira música (Girls Girls Girls) é possível ver uma coreografia mais agressiva com acrobacias e uso de técnicas de artes marciais.

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Já a cantora Hyuna é conhecida por sempre usar da sensualidade em seus vídeo clipes, um dos mais controversos é Roll Deep, que além de extremamente sensual, a letra traz uma crítica para aqueles que julgam a solista.

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Hoje um dos principais representantes da cultura pop coreana é o BTS, abreviação de Bangtan Sonyeondan, o grupo formado por Kim Namjoon, Kim SeokJin, Min Yoongi, Jung Heseok, Park Jimin, Kim Taehyung e Jeon Jungkook. Estrearam em 2013 com a música. Porém, em 2015, ganharam notoriedade com a música “Dope”.

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Mas se está se perguntando, como isso chegou até o Brasil? A resposta é simples divulgação online. Todos os grupos têm os seus materiais postados na internet, principalmente Youtube, pelos vídeos serem bem produzidos eles chamam atenção e fazem a pessoa ter interesse em conhecer.

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Gabriel Pasini, diz que foi nos anos 2006 e 2007 que os brasileiros começaram a conhecer, mas que no Paraná foi um pouco mais tarde, entre 2009 e 2011, “foi nesse período que as pessoas começaram demonstrar interesse e a realizar eventos sobre o tema”.

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